É carnaval em Recife. Cores e flores diferentes, como já cantariam os meninos da banda Eddie (PE). Muita música de todos dos gêneros e para todos dos gostos. E após as prévias em Olinda – nossa linda vizinha -, que trouxe shows instigadíssimos como o Los Sebosos Postizos, Elza Soares e Farofa carioca, Academia da Berlinda, Carlinhos Brown, Recife veio mostrar que a folia só começou.
Ontem a cidade viveu mais uma bela abertura do carnaval. No palco das agremiações no Marco Zero em meio a 17 nações de maracatus e a Tribo de Índio Canidé, o percussionista Naná Vasconcelos acompanhada de um coral de vozes formadas por sete belíssimas cantoras negras, entre elas Isaar, Maria Helena, afoxé Oya Alaxé de Recife e Paizinha, Sambadeiras, entoaram loas que juntamente as Yalarixás e Babalirixás pediram benção e proteção e aos orixás para a folia que acaba de chegar.
Serão 16 pólos de animação, dentre eles, alguns descentralizados, nos bairros de Peixinhos, Chão de Estrelas, Casa Amarela, Ibura e Alto José do Pinho, que levarão shows de alto nível à população dos bairros mais distantes.
Impressa imprensada
A assessoria de imprensa da Prefeitura do Recife restringe o acesso dos jornalistas que estão cobrindo o evento a um exíguo espaço disputado por câmeras, microfones e refletores dos outros veículos de comunicação. O meu simpático bloquinho, coitado, precisa esperar e apelar por uma visita dos artistas até o canto reservado para gravações.
Ficamos limitados e separados por uma grade de ferro cercada por seguranças.
Nunca ouviu-se falar tanto em democracia como nessa atual gestão, tudo verborragia. Talvez fosse melhor mudar para hipocrisia, pois é uma palavra que retrata bem essa atual gestão, que nada fez além estar cumprindo com a obrigação de fazer do carnaval uma festa inesquecível, mas, por favor, mais atenção com quem está trabalhando.
Por Juliana Lima
foto: José Cleiton Carbonel
Um comentário:
muito bom !!!! gente vcs estam de parabens!!!
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